Com um mercado em constante crescimento, a produção de cosméticos no Brasil tem se destacado mundialmente. E é nesse cenário em que aparecem as oportunidades de crescimento para as indústrias.
Mas, para aproveitá-las, é preciso garantir que a fabricação esteja em conformidade com os 3 principais pontos que visam a qualidade dos produtos. Continue a leitura para descobrir quais são!
Vamos lá?
Desafios e oportunidades da produção de cosméticos no Brasil
A produção de cosméticos no Brasil é uma das maiores do mundo! O setor, conforme dados do Veja Negócios, movimenta US$27 bilhões por ano!
Logo, hoje, o país se encontra no Top 3 no mercado de higiene e beleza, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China. Demonstrando, assim, uma certa resolução de um dos grandes desafios: a concorrência internacional.
Ainda, segundo números mencionados pela ABRE, a expectativa é de que, até 2028, o faturamento das vendas sofra uma variação positiva de mais de 50%, chegando a quase R$235 bilhões.
A partir desse cenário, podemos afirmar que o desenvolvimento de cosméticos no Brasil manifesta excelente potencial de crescimento. Há possibilidade de consolidar, cada vez mais, o setor como um importante mercado global.
Esses dados refletem em um segmento resiliente e dinâmico, capaz de expandir e estar à frente da inovação. A esperança é de um contexto cada vez mais frutífero para os negócios, independente da alta competitividade.
Mas, para isso, é fundamental estar atento a três aspectos essenciais da fabricação desses produtos.
Seguir esses pilares com rigor assegura uma produção de qualidade e coloca a empresa em posição de destaque no mercado. Afinal, são desafios que, quando superados, se tornam oportunidades valiosas.
Descubra quais são a seguir!
1. Principais regulamentações
Um dos principais desafios da produção de cosméticos no Brasil está na conformidade com as regulamentações.
Essa adequação é essencial para assegurar a qualidade dos produtos, impactando diretamente fatores como transparência, credibilidade e reputação no mercado.
Além disso, estar em concordância facilita a inserção dos produtos no comércio internacional, ampliando as oportunidades de negócio.
No Brasil, essa produção, segundo a Lei 6360/76 é avaliada pela ANVISA, incluindo resoluções como as RDCs. Elas são responsáveis por detalhar requisitos de segurança, eficácia e até rotulagem.
Como, por exemplo:
- RDC Nº 48: Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes;
- RDC Nº 497: Procedimentos administrativos para concessão de Certificação de Boas Práticas de Fabricação, Distribuição e/ou Armazenagem;
- RDC Nº 521: Regulamento sobre a “Lista de Substâncias de Uso Cosmético” do MERCOSUL e condições de uso de ingredientes específicos, como acetato de chumbo, formaldeído e paraformaldeído;
- RDC Nº 752: Define classificação, rotulagem, embalagem, parâmetros microbiológicos e requisitos técnicos para regularização de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes;
- RDC Nº 630: Descreve parâmetros para controle microbiológico e internaliza a Resolução MERCOSUL GMC Nº 51/1998.
A Lei ainda destaca que as empresas só poderão produzir e comercializar seus produtos após serem autorizadas pelo Ministério da Saúde e ter seu estabelecimento licenciado pelo órgão sanitário.
Mas, vale destacar que a regularização não somente assegura a legalidade da produção, mas também impulsiona o crescimento adequado e seguro do setor.
Leia também: Normas ISO: conheça as principais no Brasil
2. Segurança do consumidor
Infelizmente, ainda são comuns os casos de incidentes relacionados ao uso de cosméticos. Um exemplo é o de uma mulher que sofreu queimaduras no rosto após utilizar um produto de skincare.
Nesse cenário, a regulamentação tem um papel importante na produção de cosméticos no Brasil. Afinal, ela ajuda a garantir a segurança do consumidor ao estabelecer normas para o desenvolvimento de produtos que serão aplicados diretamente sobre a pele, cabelos e até ingeridos, em alguns casos.
Seguir as Boas Práticas de Fabricação é essencial para prevenir contaminação e, consequentemente, danos à saúde da população.
É papel da indústria cosmética formular e produzir essas soluções com base nos padrões de qualidade e segurança para promover a confiança e o bem-estar geral.
3. Fornecimento de insumos
Mas, para garantir a segurança e regularização da produção, é preciso se atentar a mais um ponto: o fornecimento de insumos.
Desde a matéria-prima até os produtos químicos, é essencial que todos os recursos sejam de alta qualidade e certificados. Isso garante a preservação das propriedades da solução, evitando reações indesejadas e facilitando a produção de cosméticos personalizados.
Portanto, a correta escolha de fornecedores é extremamente importante para o atendimento das expectativas dos clientes e de todo o mercado. Aumentando, assim, a credibilidade no setor e, por consequência, colaborando para o alcance de oportunidades.
Ou seja, os recursos utilizados na fabricação desses produtos impactam diretamente na competitividade da indústria, tendo em vista que esse é um setor tão regulado e exigente.
Comece pela aquisição de insumos de qualidade!
Como vimos, a produção de cosméticos no Brasil depende de três fatores principais: regulamentação, segurança e insumos.
A conformidade com esses elementos é fundamental para o sucesso das empresas e para aproveitar as oportunidades em um mercado fértil.
O primeiro passo nesse processo é a aquisição de produtos químicos, uma decisão estratégica que impacta diretamente a fabricação e a segurança dos consumidores.
Então, acesse o Guia Rápido de soluções da CAQ e explore as possibilidades fornecidas por quem é referência no país e no mundo.
